A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, surgiu da necessidade de inibir os casos de violência doméstica no Brasil. O nome foi escolhido em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu agressões do ex-marido por 23 anos e ficou paraplégica após uma tentativa de assassinato. O julgamento de seu caso demorou justamente por falta de uma legislação que atendesse claramente os crimes contra a mulher. Hoje, a lei 11.340/2006 considera o crime de violência doméstica e familiar contra a mulher como sendo “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
Durante esse mês, o CAPS I está trabalhando a temática através de dinâmicas, oficinas terapêuticas, sala de espera (enquanto aguardam o atendimento, usuários e familiares recebem informações/orientações sobre o tema); assistência individual através de Psicoterapia e orientação social com os profissionais do serviço.
Além de mulheres que sofrem a violência, o serviço acompanha também homens que, de alguma maneira, sofrem violência doméstica (principalmente a psicológica), o que pode justificar o aumento da procura pelo serviço durante a Pandemia.
Atualmente o CAPS I atende 1.022 usuários assiduamente, cujos quais contam com a assistência indivudual e familiar de Psiquiatra, Enfermeira, Psicólogas e Assistente Social.
O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 07h às 17h. Os atendimentos podem ser agendados pelas Unidades Básicas de Saúde e/ou por demanda espontânea, ou seja, não é necessário agendamento.
O CAPS I está localizado no prédio do antigo Hospital São Vicente de Paula. Para informações, agendamentos e/ou dúvidas, entre em contado pelo telefone (83) 9 9863-5843 ou pelo e-mail: capstranstornopi@gmail.com
